CARREGANDO

Dra. Marina Fantini

Comunicação Interatrial (CIA): O que é, como afeta o coração e tratamento

Comunicação Interatrial (CIA): O que é, como afeta o coração e tratamento

O que é a Comunicação Interatrial

A Comunicação Interatrial (CIA) é um tipo de cardiopatia congênita caracterizada pela comunicação entre os dois átrios.

No coração normal, não existe comunicação entre estas estruturas e portanto, os átrios não se comunicam.

Na CIA, existe uma descontinuidade na parede entre os átrios e o sangue do lado esquerdo é desviado ao lado direito do coração.

CIA - Comunicação Interatrial com tratarmento em BH

Classificação

Existem 4 tipos de comunicação interatrial: ostium secundum, ostium primum, seio venoso e seio coronário.

Cada tipo de CIA tem a sua particularidade:

  • CIA ostium secundum (CIA-OS): é a mais prevalente delas e é a verdadeira comunicação interatrial. O fechamento espontâneo pode acontecer.
  • CIA ostium primum (CIA-OP): também chamada de defeito do septo atrioventricular, corresponde a 20% das comunicações interatriais. Não tem fechamento espontâneo e pode estar associada a outros defeitos cardíacos.
  • CIA seio venoso: corresponde a 5% dos defeitos septais atriais. Pode estar localizado abaixo da veia cava superior ou na veia cava inferior, abaixo do forame oval. Não fecha de forma espontânea.
  • CIA coronariano: defeito localizado ao nível do seio coronariano e é o menos prevalente dele (3%).

Como afeta o coração

O coração é formado de 4 cavidades: átrio direito e ventrículo direito; átrio esquerdo e ventrículo esquerdo.

Estas cavidades só se comunicam através de suas valvas, tricúspide e mitral.

Quando existe outra comunicação dentro do coração, acontece um fluxo de sangue anômalo.

No caso da CIA, esse fluxo acontece do átrio esquerdo para o átrio direito.

A consequência desta alteração é que o AD receberá um volume maior de sangue e vai se dilatar com o passar do tempo.

Sintomas e impacto na saúde da criança

Alguns pacientes são assintomáticos e por isso, a CIA é a cardiopatia congênita mais frequente no adulto.

Os sintomas se relacionam ao excesso de sangue que chega aos pulmões.

Os principais sintomas são cansaço exacerbado durante atividade física e palpitação.

Como afeta a saúde

Pacientes com CIA têm menor tolerância às atividades físicas.

Nos casos mais avançados, a CIA pode causar arritmias cardíacas por dilatação do coração.

Alguns eventos neurológicos, como ataque isquêmico transitório (AIT), também se relacionam a este tipo de cardiopatia.

cia - comunicação interatrial em crianças e bebês

Como é feito o diagnóstico

A suspeita diagnóstica pode surgir durante a entrevista e exame físico no consultório.

Na investigação desta cardiopatia, o ecocardiograma deve ser realizado.

Outros exames como eletrocardiograma (ECG) e radiografia de tórax também contribuem para o diagnóstico.

Exames complementares

O ecocardiograma é o principal exame realizado diante da suspeita diagnóstica de CIA.

Pode ser feito de forma transtorácica ou transesofágica e tem grande acurácia.

Além de visualizar a presença do defeito na parede atrial, este exame é capaz de avaliar a repercussão clínica da cardiopatia e permitir a mensuração do defeito, importante informação para a programação do tratamento.

O ECG apresenta alterações inespecíficas mas, quando associadas à anamnese e exame físico, contribui para o diagnóstico da CIA.

Radiografia de tórax (Rx de tórax) também apresenta alterações inespecíficas da CIA mas é um bom exame para avaliar a sobrecarga de sangue nos pulmões e o tamanho do coração.

Quem está mais suscetível?

Como a maior parte das cardiopatias congênitas, a CIA não tem causa definida.

Tratamentos disponíveis para Comunicação InterAtrial

O objetivo do tratamento é ocluir a comunicação entre os dois átrios e interromper o fluxo anômalo de sangue.

Existem duas formas principais de tratar a cardiopatia: cirurgia cardíaca e o fechamento percutâneo.

A cirurgia cardíaca foi a primeira escolha no tratamento da CIA por muitos anos.

Nesta forma de tratamento, o coração é acessado por esternotomia, paciente submetido à circulação extracorpórea e a comunicação é corrigida.

Ainda é a forma de tratamento para alguns tipos de CIA.

O tratamento percutâneo, mais utilizado hoje, é realizado de forma menos invasiva.

Através de um cateter inserido na região femoral, a comunicação é ocluída por uma prótese que oclui a comunicação.

Um procedimento menos invasivo, com alta hospitalar precoce. Apesar de tantos benefícios, esta modalidade de tratamento não está indicada em todas as comunicações interatriais.

Algumas características são necessárias para que o paciente seja contemplado por este tipo de abordagem.

Dúvidas mais frequentes

Quem tem CIA é cardiopata?

Sim. A CIA é uma cardiopatia congênita.

Como é feita a cirurgia de CIA no coração?

O paciente é submetido à anestesia geral e o coração é acessado por esternotomia (abre o peito).

A seguir, é instalada a circulação extracorpórea, para-se o coração e o defeito é corrigido com pericárdio bovino.

Quanto tempo dura a cirurgia de CIA?

O tempo de cirurgia depende da experiência do cirurgião. Em média, 30 minutos de circulação extracorpórea, 3 horas de cirurgia.

Qual médico(a) procurar em caso de Comunicação Interatrial

Dra. Marina Fantini é altamente qualificada e carrega consigo um amplo conhecimento nas áreas de pediatria e cardiologia.

É coordenadora da Cardiologia Pediátrica e ECMO na Rede Mater Dei, CEO da Ecmo Minas, professora do curso de medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da pós-graduação no Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Belo Horizonte.

É também membro titular da Sociedade Brasileira de Pediatria, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e Especialista em ECMO pela ELSO.

Agende abaixo a sua consulta:

Consulte sua Cardiopediatra

Agende uma consulta com a dra. Marina para um diagnóstico cuidadoso e um tratamento adequado ao seu caso!

Atendimento Particular

(31) 3344-3307

Segunda à sexta 9h às 18h.

R. Araguari, 1156 - 10º andar
Santo Agostinho - Belo Horizonte

(Clínica Bambini - Próximo ao Mater Dei)

Gislene Gonçalves

Gislene Gonçalves

"Dra Marina é sensacional! Excelente profissional e amorosa com as crianças! Encontrei dra Marina no momento mais complicado da vida da minha filha, que tem sindrome de Edwards, a Trissomia do 18. Dra Marina acreditou em minha filha Luísa e fez a bandagem da artéria pulmonar com dois meses de vida e foi um sucesso! Só tenho a agradecer por tudo!"

Michelle Lacerda

Michelle Lacerda

"Há 10 anos convivendo com cardiopediatras, tenho autoridade nessa opinião. Dra. Marina.. Um anjo de Deus na terra! Atenciosa.. Carinhosa.. Preocupa com o bem estar geral da família. Inteligentíssima! É a médica que fez medicina por amor. Super acessível. Atende nosso telefonema, responde nossas msgs. É a cardiopediatra que seu filho precisa!"

Eduarda Bretas

Eduarda Bretas

"Dra. Marina é uma médica excelente. Cuida da minha filha desde a vida fetal. Nos passa muita confiança, sempre atenciosa e cuidadosa. Minha filha tem cardiopatia congênita grave. Ja fez uma cirurgia com a equipe da Dra. Marina e deu tudo certo."

Karine Xavier

Karine Xavier

"Sem palavras para uma profissional tão humana, atenciosa e acima de tudo apaixonada pelo caminho que escolheu! Fomos acolhidos, escutados e direcionados de forma precisa!! Parabéns Dra Marina que Deus e Nossa Senhora te dê muita saúde para continuar exercendo sua profissão!"

Fábio Andrade

Fábio Andrade

"É uma profissional exemplar! Muito humana e competente. Não sou paciente, sou fã. Fazemos acompanhamento com ela mesmo morando a 360km de distância."

Christiane Soares

Christiane Soares

"Extremamente competente, atenciosa com os pais e pacientes, uma referência pra cardiologia pediátrica."