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Dra. Marina Fantini

Endocardite em crianças: sinais, causas, diagnóstico e tratamento

Endocardite em crianças: sinais, causas, diagnóstico e tratamento

Endocardite é uma infecção grave que afeta o revestimento interno do coração, conhecido como endocárdio, e, geralmente, as válvulas cardíacas.

Embora seja mais comum em adultos, crianças com certas condições cardíacas também estão em risco. Identificar os sinais e sintomas da endocardite precocemente é crucial, pois a doença pode levar a complicações severas e até mesmo à morte se não for tratada adequadamente.

Neste artigo, vamos explorar as causas, sintomas, diagnóstico e opções de tratamento da endocardite, além de como prevenir essa condição em crianças.

O que é Endocardite?

A endocardite, uma condição inflamatória grave que afeta o revestimento interno do coração, particularmente as válvulas cardíacas, representa um desafio diagnóstico e terapêutico significativo na cardiologia pediátrica.

Apesar de ser mais rara em crianças do que em adultos, a gravidade da doença exige uma compreensão profunda e uma abordagem cuidadosa para seu manejo e tratamento.

O coração é revestido por uma camada fina chamada endocárdio, que, quando inflamada, pode comprometer severamente a função cardíaca.

endocardite

A endocardite pode ser desencadeada por uma variedade de agentes patogênicos que alcançam o endocárdio através da corrente sanguínea, onde podem se fixar e proliferar, especialmente em válvulas já danificadas ou anormalidades congênitas.

Esta condição é preocupante devido ao seu potencial para causar danos irreversíveis às estruturas cardíacas, além de poder resultar em complicações sistêmicas que afetam outros órgãos e sistemas do corpo.

Em crianças, a endocardite não só requer tratamento médico imediato e intensivo, mas também uma vigilância contínua após a recuperação, para monitorar quaisquer efeitos a longo prazo ou recorrências da doença.

A compreensão dos fatores de risco e dos sinais precoces de endocardite pode ajudar a prevenir a progressão da doença e a proteger a saúde cardíaca das crianças.

Tipos de Endocardite

1. Endocardite Infecciosa (EI)

A Endocardite Infecciosa é a forma mais comum em crianças e ocorre quando microrganismos patogênicos, como bactérias ou fungos, infectam o endocárdio.

Estes agentes entram na corrente sanguínea através de diversas vias, incluindo procedimentos médicos invasivos, cateteres intravenosos, cirurgias ou até mesmo após procedimentos dentários.

Crianças com defeitos cardíacos congênitos ou válvulas cardíacas danificadas estão em maior risco, pois estas anormalidades facilitam a adesão e a colonização dos patógenos. A endocardite infecciosa pode ser devastadora, levando à destruição rápida das válvulas cardíacas e a complicações sistêmicas se não tratada prontamente.

Tipos de Endocardite Infecciosa:

  • Bacteriana: Causada principalmente por bactérias como Streptococcus, Staphylococcus, e Enterococcus.
  • Fúngica: Mais rara e ocorre geralmente em crianças com imunossupressão ou após o uso prolongado de antibióticos, envolvendo fungos como Candida ou Aspergillus.

2. Endocardite Não Infecciosa

A Endocardite Não Infecciosa, também conhecida como endocardite trombótica não bacteriana, ocorre sem uma infecção ativa.

Este tipo de endocardite é frequentemente associado a condições autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico, ou a estados de hipercoagulabilidade.

As vegetações formadas são principalmente de plaquetas e fibrina, podendo causar embolia se desalojadas, mas geralmente não provocam a mesma destruição valvar que a endocardite infecciosa.

Causas Comuns de Endocardite Não Infecciosa:

  • Condições Autoimunes: Doenças como lúpus podem causar inflamação do endocárdio como parte de sua manifestação sistêmica.
  • Estados Hipercoaguláveis: Condições que aumentam a tendência de coagulação do sangue podem levar à formação de trombos no coração.

Sintomas Comuns da Endocardite

Sintomas Iniciais

Os sintomas iniciais da endocardite podem ser vagos e frequentemente se assemelham aos de outras infecções comuns, o que pode tornar o diagnóstico inicial desafiador. Esses incluem:

  • Febre: Frequentemente, é o primeiro sintoma e pode ser acompanhada de calafrios. A febre em crianças, especialmente quando persistente, sempre deve ser avaliada cuidadosamente.
  • Fadiga e Mal-estar: Sensação de cansaço excessivo ou desconforto geral, que não é típico para a criança.
  • Dor nas Articulações e Músculos: Pode ocorrer devido à resposta inflamatória do corpo à infecção.
  • Perda de Apetite e Peso: Muitas vezes ocorre devido ao desconforto geral e mal-estar.

Sintomas Avançados

À medida que a endocardite progride, os sintomas podem se tornar mais específicos e severos, indicando um maior envolvimento cardíaco e potenciais complicações:

  • Sopros Cardíacos: Novos sopros cardíacos ou mudanças em sopros existentes podem indicar a afetação das válvulas cardíacas pela infecção.
  • Petéquias: Pequenos pontos vermelhos que podem aparecer na pele, dentro da boca ou nos olhos, resultantes de pequenas hemorragias sob a pele.
  • Osler’s Nodes: Nódulos dolorosos nas pontas dos dedos das mãos e pés, indicativos de pequenos coágulos de sangue.
  • Janeway Lesions: Pequenas manchas indolores e avermelhadas nas palmas das mãos ou solas dos pés, típicas de embolias microscópicas.
  • Hemorragias Retinianas: Podem ocorrer devido a embolias que afetam a retina.
  • Sintomas de Insuficiência Cardíaca: Como dispneia (dificuldade respiratória), ortopneia (dificuldade respiratória ao deitar) e edema (acúmulo de líquido), indicando comprometimento cardíaco mais grave.

Como a Endocardite é Diagnosticada?

O diagnóstico de endocardite requer uma abordagem meticulosa, especialmente em pediatria.

A identificação desta patologia combina avaliação clínica detalhada com uma série de testes diagnósticos para confirmar a presença da infecção e avaliar seu impacto no coração.

Vamos descrever como a endocardite é diagnosticada em crianças:

Histórico Médico e Exame Físico

O primeiro passo no diagnóstico de endocardite envolve uma avaliação completa do histórico médico da criança e um exame físico detalhado.

Alguns achados como febre persistente, fadiga, suores noturnos, perda de peso, e dor nas articulações podem se relacionar a este diagnóstico.

Procurar sinais físicos de endocardite, incluindo petéquias (pequenos pontos vermelhos na pele), nódulos de Osler (nódulos dolorosos nas pontas dos dedos), manchas de Janeway (manchas vermelhas indolores nas palmas das mãos e solas dos pés), e sinais de embolia também é fundamental.

Escutar o coração em busca de novos sopros cardíacos ou mudanças em sopros já conhecidos, que podem indicar danos às válvulas cardíacas também é parte crucial desta avaliação.

Testes Laboratoriais

  • Culturas de Sangue: São essenciais para identificar o organismo causador da endocardite. É comum coletar várias amostras de diferentes locais e em momentos diferentes para aumentar a precisão do diagnóstico.
  • Exames de Sangue Complementares: Exames como a contagem completa de células sanguíneas, taxa de sedimentação de eritrócitos (ESR) e proteína C-reativa (PCR) podem ajudar a detectar inflamação e a resposta imunológica do organismo.

Testes de Imagem

  • Ecocardiograma: É o teste de imagem mais importante no diagnóstico de endocardite. O ecocardiograma transtorácico (ETT) pode mostrar vegetações nas válvulas cardíacas, abscessos, e outros danos ao coração. Em alguns casos, pode ser necessário um ecocardiograma transesofágico (ETE), que fornece imagens mais detalhadas do coração, especialmente das válvulas.
  • Outros Exames de Imagem: Em casos complexos, podem ser necessários outros exames como tomografia computadorizada (TC), PET-CT ou ressonância magnética (RM) para avaliar complicações mais extensas ou envolvimento de outros órgãos.

Critérios Diagnósticos

O diagnóstico de endocardite frequentemente se baseia nos critérios de Duke, que incluem critérios principais e secundários:

  • Critérios Principais: Incluem resultados positivos de culturas de sangue para organismos típicos de endocardite e evidências de envolvimento valvar por ecocardiograma.
  • Critérios Secundários: Incluem febre, fenômenos vasculares (como embolias ou infartos), fenômenos imunológicos (como glomerulonefrite), e evidências microbiológicas ou sorológicas que não atendem aos critérios principais.

A combinação de critérios principais e secundários ajuda a fortalecer o diagnóstico.

O diagnóstico precoce e preciso é crucial, pois a endocardite pode rapidamente levar a complicações sérias, incluindo danos irreversíveis às válvulas cardíacas e falência cardíaca.

Uma vez diagnosticada, é fundamental iniciar o tratamento apropriado sem demora para melhorar os resultados e minimizar o risco de complicações a longo prazo.

Considerações Especiais

Em pediatria, o reconhecimento da endocardite pode ser ainda mais complexo devido à dificuldade de obter relatos precisos de sintomas em crianças muito pequenas.

Por isso, a observação dos pais e cuidadores sobre mudanças no comportamento ou no estado físico da criança é crucial.

Abordagem Multidisciplinar

Devido à complexidade da endocardite e ao potencial de complicações graves, uma abordagem multidisciplinar é frequentemente necessária.

Além dos cardiologistas pediátricos, a equipe pode incluir infectologistas, reumatologistas e, em alguns casos, cirurgiões cardíacos.

Educação e Prevenção

Além do diagnóstico e tratamento, a educação dos pais e cuidadores sobre os sinais de alerta da endocardite é fundamental.

Discussões sobre a prevenção, especialmente em crianças com alto risco devido a condições cardíacas pré-existentes, são vitais para minimizar a incidência e as repercussões desta doença séria.

Complicações da Endocardite em Crianças

A endocardite, uma inflamação séria do endocárdio do coração, pode ter consequências graves, especialmente em pacientes pediátricos.

Embora seja relativamente rara em crianças, quando ocorre, é imperativo que seja diagnosticada e tratada prontamente para evitar complicações potencialmente fatais.

A seguir, exploraremos as principais complicações da endocardite na população pediátrica, divididas em complicações cardíacas e sistêmicas.

Complicações Cardíacas

As complicações cardíacas são as mais diretamente relacionadas à infecção do endocárdio e podem incluir:

  • Danos às Válvulas Cardíacas: A presença de vegetações (aglomerados de microrganismos e células inflamatórias) pode levar à destruição dos tecidos das válvulas, causando regurgitação (fluxo sanguíneo de retorno) ou estenose (estreitamento da válvula).
  • Insuficiência Cardíaca: Resultante do dano às válvulas ou do envolvimento direto do músculo cardíaco, a insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo.
  • Abscesso Cardíaco: Os microrganismos podem formar um abscesso em qualquer parte do coração, geralmente nas válvulas ou no tecido circundante, o que pode levar a uma condição ainda mais grave se não tratado rapidamente.

Complicações Sistêmicas

Além das complicações que afetam diretamente o coração, a endocardite pode ter efeitos em todo o corpo, incluindo:

  • Embolias Sépticas: Fragmentos das vegetações podem se soltar e viajar através da corrente sanguínea para outros órgãos, causando infecções secundárias ou obstruções em vasos sanguíneos distantes. Isso pode afetar o cérebro, pulmões, rins e outros órgãos, levando a condições graves como acidente vascular cerebral ou infarto pulmonar.
  • Fenômenos Imunológicos: A endocardite pode desencadear respostas imunológicas como a formação de complexos imunes que podem depositar-se em várias partes do corpo, causando inflamação e danos, como na glomerulonefrite (uma doença renal).
  • Infecções Metastáticas: Além das embolias, os microrganismos podem estabelecer infecções em locais distantes, como ossos e articulações, levando a complicações como osteomielite ou artrite séptica.

Prevenção de Complicações

A melhor estratégia para prevenir as complicações da endocardite em crianças é o reconhecimento e tratamento precoce da doença.

A profilaxia com antibióticos antes de procedimentos que possam introduzir bactérias na corrente sanguínea, especialmente em crianças com condições cardíacas pré-existentes, é essencial para reduzir o risco de desenvolvimento de endocardite.

O manejo da endocardite em crianças requer uma abordagem multidisciplinar e altamente especializada para minimizar o risco de complicações graves e garantir o melhor prognóstico possível para o paciente pediátrico.

Opções de Tratamento para Endocardite

A abordagem para a endocardite infecciosa em crianças requer um entendimento detalhado das características específicas da doença e uma coordenação cuidadosa entre os profissionais de saúde.

  • Antibióticos e Antifúngicos: O tratamento da endocardite infecciosa é predominantemente baseado em antibióticos. A escolha do antibiótico depende do agente patogênico identificado e da gravidade da infecção. Em geral, a terapia é iniciada com antibióticos de amplo espectro até que os resultados das culturas estejam disponíveis. Após a identificação do microrganismo específico, o tratamento é ajustado com antibióticos direcionados. A duração do tratamento é prolongada, geralmente entre 4 a 6 semanas, e pode ser administrada por via intravenosa para garantir a eficácia.
  • Cirurgia Cardíaca: Em alguns casos, pode ser necessário um tratamento cirúrgico para corrigir danos ao coração ou remover vegetações infecciosas que não respondem adequadamente à terapia antibiótica. A decisão sobre a necessidade de cirurgia é feita com base na gravidade da infecção, no estado geral da criança e na resposta ao tratamento antimicrobiano.
  • Tratamento de Suporte: Durante o tratamento da endocardite infecciosa, a monitorização contínua é essencial para avaliar a resposta ao tratamento e identificar possíveis complicações. O suporte cardíaco, manejo da insuficiência cardíaca e outras intervenções podem ser necessárias dependendo da condição clínica da criança. É crucial que a criança receba cuidados em um ambiente especializado, preferencialmente em um hospital com experiência em cardiologia pediátrica.

Prevenção da Endocardite

A profilaxia da endocardite infecciosa é uma medida muito importante para reduzir o risco de infecção em pacientes com predisposição a essa condição.

A endocardite infecciosa, embora rara, pode ter consequências graves, especialmente em indivíduos com condições cardíacas subjacentes.

As recomendações da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) fornecem diretrizes específicas para a profilaxia, visando prevenir a infecção durante procedimentos que possam predispor ao desenvolvimento da doença.

Indicações para Profilaxia

A profilaxia antibiótica é recomendada para pacientes com condições cardíacas específicas que aumentam o risco de endocardite infecciosa, especialmente antes de procedimentos dentários ou cirúrgicos que possam permitir a entrada de bactérias na corrente sanguínea.

As principais condições que justificam a profilaxia incluem:

  1. Doença Cardíaca Congênita:
    • Pacientes com cianose persistente (presença de cianose central, mesmo após a cirurgia corretiva).
    • Pacientes com comunicação entre átrios ou ventrículos não corrigida ou incompleta.
    • Pacientes com próteses valvares ou material de reparo utilizado na correção de defeitos cardíacos.
  2. Doença Cardíaca Valvar:
    • Pacientes com válvula protética (valvopatia protética).
    • Pacientes com histórico de endocardite infecciosa.
  3. Síndrome de Marfan:
    • Pacientes com síndrome de Marfan e envolvimento cardíaco, como dilatação da raiz aórtica.
  4. Transplante Cardíaco:
    • Pacientes que receberam um transplante cardíaco e têm disfunção da válvula protética.

A profilaxia antibiótica é geralmente recomendada para os seguintes procedimentos:

  • Procedimentos Dentários:
    • Extrações dentárias.
    • Procedimentos periodontais que envolvem a manipulação do tecido gengival.
  • Procedimentos Cirúrgicos:
    • Cirurgias ortopédicas em casos de infecção pré-existente ou procedimentos que envolvem implantes ortopédicos.
    • Cirurgias geniturinárias de maior complexidade em pacientes com risco aumentado.

Escolha do Antibiótico

A escolha do antibiótico para profilaxia depende do procedimento específico e da condição clínica do paciente.

A recomendação geral é administrar o antibiótico oralmente 30 a 60 minutos antes do procedimento.

Os antibióticos frequentemente utilizados incluem Amoxicilina, Clindamicina, Azitromicina ou Claritromicina. A escolha do antibiótico deve ser individualizada a cada paciente.

Conclusão

A profilaxia da endocardite infecciosa, conforme as recomendações da Sociedade Europeia de Cardiologia, é uma estratégia importante para proteger pacientes em risco durante procedimentos que podem introduzir bactérias na corrente sanguínea.

Seguir as diretrizes estabelecidas e adaptar a abordagem às necessidades individuais de cada paciente são passos essenciais para minimizar o risco de endocardite infecciosa e garantir a saúde cardiovascular a longo prazo.

A Importância do Diagnóstico e Tratamento Precoces

A importância do diagnóstico e tratamento precoces da endocardite infecciosa não pode ser subestimada.

A identificação rápida dos sinais e sintomas, juntamente com a implementação de um regime de tratamento antimicrobiano eficaz, é essencial para reduzir o risco de complicações graves e melhorar o prognóstico dos pacientes.

A colaboração entre cardiologistas, infectologistas e outros profissionais de saúde é fundamental para assegurar um manejo adequado e bem-sucedido da endocardite infecciosa, garantindo assim a saúde e o bem-estar dos pacientes afetados.

Qual médico(a) procurar em caso de Endocardite?

Dra. Marina Fantini é altamente qualificada e carrega consigo um amplo conhecimento nas áreas de pediatria e cardiologia.

É coordenadora da Cardiologia Pediátrica e ECMO na Rede Mater Dei, CEO da Ecmo Minas, professora do curso de medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da pós-graduação no Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Belo Horizonte.

É também membro titular da Sociedade Brasileira de Pediatria, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e Especialista em ECMO pela ELSO.

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